Monday, March 12, 2007

Daqui a 23 anos...


Daqui a 23 anos tudo será verde, desde as flores que habitam as suas cortinas até as palavras que vc fala. O ar será verde, a cor da TV será verde e o seu sofá só estará disponível na cor verde.
Daqui a 23 anos, para qualquer lugar que vc olhar vc só irá enchergar a cor verde. Filmes em preto e branco ficarão tristes pois se tornarão verdes. Charlie Chaplin só vai poder provocar risadas verdes. É uma pena que a pena também irá ser verde, porém é menos pena que todas as pessoas terão pele verde.
Daqui a 23 anos, meu pai se chamará verde, minha filha se chamará verde e toda a família só terá um sobrenome: Verde. Por quê? Porque irá começar a dinastia do verde. O clã dos verdes vai ser o único clã que vai existir.
Por enquanto, estou evitando ao máximo usar a cor verde, visto que, daqui a 23 anos tudo será verde. Ainda assim, sentirei saudades do verde, já que ele não será uma cor única e sim um tudo. Assim como pessoas cara cinza vêem tudo em cinza, pessoas cara verde verão tudo em verde. É uma pena, já que o verde... irá ficar verde. Pessoas também ficarão vesgas, mas serão portadoras do estrabismo verde.
Só quero dizer que, por mais que daqui a 23 anos seja verde, desejo que verdes ainda se tornem verdes por mais que sejam verdes e verdes.
F e br e v e r de.

Thursday, March 01, 2007

7ituacionismo: sy+u°ções imaginarias que ocorrem mes,m°




já saí boladão de casa e maluco chega e vem ah vc é isso é aquilo, não deu outra, dei mo socão que todos os dogmas da igreja católica foram pro nariz dele e então desceu uma pasta que dava pra fazer pão suíço e cheguei fui indo e indo e a mule que me conhecia perguntou: oi, tudo bem? eu disse: PRA TU NÃO TA NÃO! e saí dando turbo speed violence que a cara dela fez chiado que nem aquelas bandas de noise que nego pluga a guitarra no armario coloca a bateria o baixo e toca la dentro e sai mo chiadão, depois chegou passou caminhão de gainha, mo fedor, cheguei la e proibí, mas qdo proibí o caminhão caiu hahahaha mas então eu ri tanto, mas tanto, que fiquei com raiva de rir e assim decidi fazer mecânica, ja roubei logo o skate do maluco falando: pegadinha do malandro. depois ja fui debaixo do carro roubei montao de peça e sái proibindo as coisas, saí proibindo, naquela hora me senti um vosconde oficial e sentei num trono que era a lata de lixo, aí so passavam pela minha frente de cabeça abaixada e cismaram de colocar funcinhera no meu cabelo pq tavam dizendo que ele tinha virado medusa, falei só isso: sinto muito aí então já peguei uma pizza de metralhadora já que sou vegetariano e saí no turbo, mandei nitro quente na sopa e me senti reizinho, falei: bond, james bond. então depois da minha mini aventura me chamaram de simba sete maneras mas aí ja argumentei: SOU DJINN. e então me respeitaram azulzinho, só com medo de medir sua pressão. passei pela padaria e me falam que não tem pastel... ah mas aí me estressei, mas não foi com o dono da padaria não, foi com uma velha que não tinha nada a ver, chegeui, quebrei ela, pranchei, estilo telecat e depois tava com fome e do nada me surge um pastel no vidrinho, não deu outro: quebrei enmfiando a mão, peguei e não comi não, tu acha que vou comer? tava com fome por isso desperdicei comida so pra me auto-contestar e depois já tava me sentindo um sub-tenente, mas já que não gosto de militar já cheguei soando arroto quente na blusinha camuflada da ferinha e falando: j é j mas ó já é f. logo depois me dirigi pra casa e me deparo com uma bailarina, mas ih daí, continuo olhando pra casa e vai chegando mais perto e mais perto e foi aí que eu percebi que tava chegando em casa pq qto mais chegava perto mas eu percebia que tava perto de casa, então ja dei boas vinda, pranchei a salada e perguntei: Vovó, o que tem de almoço?